Amigos de sempre.

Claudinha, mary e Cyro

Bolinha, Moscão, Silvio, Mary e Júlio

                                                Mary, querendo se vestir bem para o show do GBH.

A 20 anos eu conheço essas figuras, eles eram meuas amigos quando eu fazia as camisetas dentro do meu apartamento e me apoiaram quando decidi encarar de novo 20 anos depois esse desafio.

Antiplay show roon

Pequeno show roon montado para o lançamento da marca.

+ camisas

  GBH 1

 Sham 69 Baby look

 Stiff Little Fingers Baby Look gola aberta

 Agnostic Front

 Punks not dead! They are old.

Dia do Rock

As minhas preferidas!!!.

  Essa tela do Sex Pistols eu consegui com um camarada que fazia camisetas para uma loja da  època (1991). eu ainda tenho a tela original mas ela está bem desgastada e com partes entupidas. Mesmo assim eu gosto muito dela.

  Dead Kennedys, Nazi Punks Fuck Off, essa camisa e bem simples porém muito dirata e agressiva.

   Circle Jerks tem um traço bem simples, mas mesmo assim diz tudo. A energia de um punk pogando.

cozinha anti play!!

 Tentando salvar velhos desenhos no que sobrou da minha cozinha!!! É o melhor lugar para desenhas da casa!!! Mais arejado e com melhor iluminação!!!

O começo de tudo!

 No final dos anos 80 e início dos anos 90, eu era uma skate punk sem nenhuma perspectiva. Trabalhava de dia como office boy e estudava à noite. Isso sempre acompanhado de skate para aproveitar qualquer momento (momentos estes que não eram raro...).  Eu e meus amigos nos vestiamos com camisetas de bandas de rock e longos bermudões e calças folgadas. O detalhe é que era muito raro termos camisetas de bandas que gostássemos, só existia um fabricante independendente no rio, a marca  "Mulambo" mais voltada para a cena punk.
 Em 1991 decidi juntar os cacos e as brechas deixadas pela Mulambo, que não foi a frente, e começei a trabalhar em cima do que meus amigos gostavam na época. Surgiu então a Anti-Play.
 No ano de 1992 eu já vendia para algumas lojas e nessa época era comum esticar um varal de camiseta em frente a eventos. Praticamente toda a sexta e sábado estava no Garage ( da rua Ceará) ou no Circo Voador vendendo minhas camisetas. Isso foi ótimo durante algum tempo, mas depois a concorrência aumentou e eu tinha que procurar alternativas. Começei a fazer estampas para políticos (inclusive foram os piores calotes que já tomei...), vendia para algumas lojas (inclusive para fora do Rio), Fazia telas para algumas bandas de amigos.
  A Anti-Play deixou de ser feita em 95 quando os planos econômicos estavam destruindo a economia (destruindo para reconstruir anos mais tarde). O que importa é que se tornou um período bem difícil e acabei encerrando a produção e indo para o mercado formal.